Entidades nacionais e internacionais lançam carta aberta em defesa de Glenn Greenwald

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Entidades de defesa dos jornalistas, da liberdade de imprensa e dos direitos civis, do Brasil e de outros países, lançaram nesta sexta-feira 24/1 uma carta aberta a autoridades brasileiras condenando a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), contra o jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil. A Fenaj, como entidade máxima de representação dos jornalistas brasileiros, é uma das signatárias do documento.

A carta aberta afirma que a denúncia contra Glenn, formalizada pelo procurador Wellington Divino de Oliveira, dia 21 de janeiro, é “uma clara tentativa de intimidação e retaliação contra Glenn Greenwald e o The Intercepet Brasil, em decorrência da publicação de uma séria de reportagens com base em mensagens que aparentam indicar a colaboração entre um procurador e o juiz responsável por julgar os crimes identificados pela força-tarefa da Operação Lava Jato”.

A Fenaj divulgou nota no dia 21, https://fenaj.org.br/nota-oficial-denuncia-do-mpf-contra-glenn-greenwald-e-mais-um-ataque-a-liberdade-de-imprensa/, condenando a denúncia e lembrando à sociedade brasileira que o papel do jornalista é levar informação de interesse público à sociedade e que, pelo seu trabalho, não pode ser intimidado e denunciado criminalmente. data de formalização da

A carta aberta é dirigida aos presidentes da República, Jair Bolsonaro; do Senado Federal, Davi Alcolumbre; da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Também é endereçada ao procurador-geral de República, Augusto Aras; à corregedora do MPF, Elizeta Paiva Ramos; e à procuradora federal dos Direitos dos Cidadãos, Déborah Duprat.

As entidades afirmam que o Judiciário pode rejeitar a denúncia do procurador e “assim assegurar a liberdade de imprensa. Ainda assim, o efeito dissuasivo que gera esse tipo de intimidação permanece. Ao se permitir que essa estratégia prevaleça, se coloca em risco a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e a liberdade de participação democrática”.

Clique AQUI  para ler a íntegra da nota, em inglês e português.

(Publicado pela Fenaj.)

[24/1/20]

 

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