Sindicato dos Jornalistas repudia agressão a equipe da TV Alterosa

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Equipe da TV Alterosa estava produzindo sobre acúmulo de lixo em via urbana

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais vem a público repudiar a tentativa de agressão sofrida pela jornalista Ethel Corrêa e sua equipe da TV Alterosa, nesta segunda-feira, durante reportagem que denunciava o acúmulo de lixo na Praça João Pessoa, no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte. A praça fica no cruzamento das avenidas Brasil, Carandaí, Bernardo Monteiro e Pasteur.

A jornalista explicou ao Sindicato que a pauta era uma denúncia sobre a situação de descaso vivida pelos catadores da região, que convivem com lixo, sucata e até móveis descartados no canteiro central da avenida Carandaí. Ethel explicou que a equipe tem feito várias matérias sobre a cidade, e essa denunciava o acúmulo de lixo no local, já que os catadores ainda não receberam um galpão para guardar seus reciclados.

Segundo a repórter, o objetivo era justamente cobrar um posicionamento das autoridades. Só que durante a produção da reportagem, um desses catadores se sentiu incomodado e arremessou uma maçaneta em direção a ela, que relatou a agressão ao vivo.

Ainda segundo a jornalista, a equipe continuou no local, quando houve nova tentativa de intimidação, e um homem levantou uma cadeira de ferro e simulou jogá-la contra ela e o cinegrafista. Nesse momento, a Polícia Militar de Minas Gerais foi acionada para conter a situação. Mesmo diante do susto, a jornalista Ethel Corrêa e o cinegrafista Raimundo Ferreira informaram que não foram feridos.

O Sindicato dos Jornalistas de Minas reitera sua defesa inflexível da liberdade de imprensa e do exercício da profissão. E repudia qualquer manifestação de violência contra a categoria e seus profissionais, seja durante o exercício profissional ou em qualquer outro ambiente.

O SJPMG reitera também a responsabilidade do empregador na construção de um Protocolo de Segurança a ser adotado pelas empresas de comunicação, visando proteger os jornalistas durante a cobertura de eventos ou realização de reportagens de rua.

Essas medidas são essenciais para identificar e responsabilizar qualquer agressor, visando combater a impunidade, para que a violência não tenha uma escalada e seja reproduzida.

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