O Sindicato reuniu-se com o sindicato patronal de rádio e televisão na capital na quinta-feira 14/6 para tentar contornar os impasses que envolvem a negociação salarial. Entre os impasses estão a proposta que altera radicalmente a jornada da categoria, autorização para que a entidade se reúna com os trabalhadores dentro das redações, para discutir a campanha, e formas de financiamento para o Sindicato, que passa por graves dificuldades em função do fim abrupto da contribuição sindical.
As negociações foram suspensas em função da negativa das empresas que o Sindicato conversasse com os jornalistas nas redações. Apenas a Rádio Itatiaia autorizou a entrada do Sindicato, e nela os trabalhadores não concordaram com a pauta patronal de retirada de direitos.
A proposta patronal para a capital este ano prevê jornada de 12×36 horas, parcelamento das férias em três vezes, compensação das horas extras em 180 dias e a reposição salarial de 1,64% nas cláusulas econômicas (piso, salário, abono).
Já a proposta para o interior prevê aumento de 3% e o recuo na tentativa de parcelas férias e impor jornada de 12hX36. A comissão do interior não aceita discutir alternativas para o financiamento da entidade.
Durante a negociação, o sindicato patronal da capital também não concordou em abrir discussão sobre formas de financiamento do entidade trabalhista e não apresentou nenhuma contraproposta sobre os percentuais de reposição salarial e sobre as outras tentativas de alterar o regime de horas, férias e compensação das horas extras.
Diante disso, o Sindicato decidiu aguardar o próximo dia 28, data em que o Supremo Tribunal Federal deverá julgar a obrigatoriedade ou não da contribuição sindical. Também será enviado um pedido ao Ministério Público do Trabalho para que ele faça a mediação das negociações e ajude a equacionar as divergências.
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[20/6/18]
https://g1.globo.com/politica/noticia/supremo-rejeita-volta-da-obrigacao-de-trabalhador-pagar-contribuicao-sindical.ghtml
E agora?