A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal torna público, mais uma vez, a ação assediadora e antissindical cometida pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) contra a jornalista e dirigente sindical Luciana Castro.
Após a jornalista questionar seu contrato de trabalho, de forma a garantir sua legalidade frente a legislação trabalhista, teve início uma série de atos assediosos por parte da direção da Fasubra contra Luciana, resultando, após o cerceamento profissional da empregada da Federação, em sua demissão na última quarta-feira (23), em explícita prática antissindical.
Além de ser impensável e extremamente contraditório que uma entidade sindical pratique, contra seus empregados, abusos e fraudes trabalhistas, é ainda mais inadmissível que uma federação se utilize de condutas antissindicais, perseguindo uma dirigente sindical pela simples defesa de seus direitos, resultando em sua demissão.
O Sindicato dos Jornalistas, no dia 6/5, já havia repudiado publicamente a Fasubra por estas práticas assediosas e, agora, vai tomar todas as medidas legais cabíveis para garantir os direitos da trabalhadora – uma representante legítima dos jornalistas. Esperamos, ao menos, que a Federação, que publicamente se posicionou contra a reforma trabalhista, tenha a dignidade de homologar a demissão da funcionária na sede de seu sindicato, o SJPDF, do qual a trabalhadora é também diretora.
A falta de solidariedade e respeito entre a classe trabalhadora só fortalece os interesses do Capital. E, infelizmente, as práticas assediadoras da direção da Fasubra já são recorrentes, o que, inclusive, forçou a Federação a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho como forma de evitar o assédio moral a seus trabalhadores, passível de multas altíssimas. No entanto, o compromisso da entidade junto ao MPT se mostrou inócuo frente às atuais atitudes de sua direção.
Este Sindicato continuará sua missão de defesa irrevogável dos direitos dos jornalistas de Brasília e não aceitará passivo medidas autoritárias, antissindicais e assediosas por parte de nenhum empregador, seja ele um veículo comercial ou uma entidade sindical.
(Publicado no saite do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal.)
[25/5/18]