O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais convoca todos os jornalistas da sua base para uma assembleia de urgência nesta terça-feira 20/2, às 20h. A pauta é a situação financeira gravíssima da entidade. O Sindicato não tem mais condições de pagar os funcionários, as despesas de manutenção e a assistência jurídica aos jornalistas. Se não houver uma mobilização da categoria, o Sindicato será obrigado a fechar as portas no próximo mês.
Na assembleia, a diretoria fará uma exposição da situação do Sindicato e serão discutidas propostas concretas de ação imediata.
As receitas do Sindicato foram bombardeadas pela reforma trabalhista, agravando uma situação que começou há mais tempo, com a internet e a decadência dos veículos impressos.
No ano passado o Sindicato perdeu a taxa assistencial de rádio e TV e nem todos os profissionais dos veículos impressos concordaram com o desconto. A contribuição sindical ainda não é certa.
Para piorar, alguns patrões se apropriam das nossas taxas e mensalidades: descontam do salário do trabalhador e não repassam ao Sindicato. Caso os recursos não sejam pagos na mediação marcada para a próxima sexta-feira 23/2, o Sindicato vai imediatamente apresentar denúncia à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, pois se trata de crime federal.
O Sindicato conta com pessoal mínimo necessário ao seu funcionamento. Nenhum integrante da diretoria é remunerado e apenas a presidenta e um diretor estão à disposição da entidade. Diversas campanhas para aumentar a receita foram feitas nos últimos meses.
A destruição das entidades sindicais faz parte do golpe de 2016 e da estratégia de desmonte e precarização das relações de trabalho. Sem o Sindicato, os jornalistas ficam à mercê dos patrões, negociando individualmente seus direitos, sem força, aceitando abusos e desmandos, como já começou a acontecer em algumas empresas, antes mesmo da reforma trabalhista e ainda mais depois dela.
Manter o Sindicato é uma questão de sobrevivência para a categoria. Precisamos mobilizar todas as nossas forças, e com urgência.
Luta, Jornalista!
[19/2/18]
Sobrevivência da categoria dependia da obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão. Pelo que vejo, tem pessoas se aproveitando da situação e conseguindo registros no MT E. Aviltamento da profissão. Qq um hoje pode ser jornalista.
Em Sergipe, foi realizada uma assembleia geral unificada e os servidores públicos aprovaram por unanimidade a participação na greve do dia 19. Aprovaram a proposta os servidores organizados no Sintese (professores), Sindasse (assistentes sociais), Sindinutrise (nutricionistas), Sinpsi (psicólogos), Sindijor (jornalistas), Sindijus (Judiciário), Grupo Atitude (trabalhadores da Saúde), Sindifisco (Auditores), Sintrase (Servidores), Sinter, Sintasa (Saúde), Sinpol (Policiais), Senge (Engenheiros) e o Sindicato dos Enfermeiros.