Virtual e com participação de Angela Davis, Fórum Social Mundial 2021 começa neste sábado 23/1

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O Fórum Social Mundial de 2021 será realizado totalmente online, entre os dias 23 e 31 de janeiro, quando se completam 20 anos do primeiro encontro, realizado em 2001, em Porto Alegre. O evento terá formato virtual devido às dificuldades impostas pela pandemia de covid-19.

O credenciamento da imprensa para cobertura do FSM 2021 pode ser feito  clicando AQUI.

Entre os participantes já confirmados estão o ex-presidente Lula e a professora, filósofa, escritora e ativista antirracista norte-americana Angela Davis. Do continente africano participará a escritora malinesa Aminata Traoré; da Europa, o ex-ministro de Finanças da Grécia Yanis Varoufakis; da Ásia, o ambientalista indiano Ashish Kothari e a professora Leila Khaled, da Frente Popular pela Libertação da Palestina.

A tradicional marcha de abertura que inaugura o evento será substituída por uma exibição de vídeos de lutas sociais no planeta. Também ocorrerá um painel global sobre o tema “Qual o mundo que queremos hoje e amanhã”, com a participação de conferencistas e ativistas de todo o mundo.

Após a abertura, serão realizados seis dias de discussões, com cinco painéis temáticos: Paz e Guerra; Justiça Econômica; Educação, Comunicação e Cultura; Feminismo, Sociedade e Diversidade; Povos Originários e Ancestrais; Justiça Social e Democracia; e Clima, Ecologia e Meio Ambiente. Os debates ocorrerão entre as 14h e 16h.

No dia 30 será a vez das assembleias autônomas dos movimentos. E, no dia 31, acontecerá a realização das Ágoras de Futuros, que irão definir as lutas sociais para o próximo período, e a cerimônia de encerramento, que também anuncia a próxima edição do Fórum, planejada para o México, mas ainda sem data definida em função da pandemia.

As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo pretendem realizar um protesto contra os desmandos e autoritarismos do governo de Jair Bolsonaro. “Queremos dar uma dimensão internacional à postura de crítica e combate a esse governo neofascista”, disse o jornalista Carlos Tibúrcio, co-fundador do FSM. Acrescentou que o evento é “uma voz de esperança” num momento em que o mundo vive situações trágicas, provocadas pelas crises do capitalismo e agravadas pela pandemia, como a desigualdade social e os problemas ambientais.

Clique AQUI para fazer inscrição, conhecer a programação completa, a relação de painelistas e fazer cadastramento de propostas e iniciativas para serem discutidas.

 

(Com informações do Brasil de Fato, Brasil de Fato Porto Alegre, Rede Brasil Atual e CUT RS. Foto: FSM em 2003.)

[21/1/21]

 

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