Aposentados fazem contribuições espontâneas para manter o Sindicato funcionando e entram no Livro de Ouro

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Atendendo o apelo feito pelo SJPMG, vários aposentados estão contribuindo espontaneamente para manter seu Sindicato funcionando. Aqueles que contribuem entram para o Livro de Ouro como forma de registrar para a posteridade o reconhecimento e a gratidão da entidade, em nome da categoria. Se você é aposentado e pode ajudar, colabore! O SJPMG nunca precisou tanto dos seus associados como hoje.

Embora o Estatuto do SJPMG desobrigue os aposentados de pagarem a Anuidade, a delicada situação financeira do Sindicato levou sua Diretoria a fazer esse apelo.

A reforma trabalhista foi catastrófica para a organização dos trabalhadores brasileiros. O imposto sindical, abolido pela reforma do governo Temer, representava 78% da receita do SJPMG.

Honorários sindicais em ações trabalhistas individuais, que eram pagos pelos patrões, também foram extintos.

A pandemia agravou ainda mais a situação, impossibilitando a realização de bazares e o aluguel de espaços da Casa do Jornalista.

O SJPMG não tem nenhuma outra receita, já fez todos os cortes de despesas e agora depende exclusivamente da contribuição dos seus associados para sobreviver.

Por isso a colaboração de todos os jornalistas é fundamental e a dos aposentados também – daqueles que puderem, é claro.

É o caso da repórter fotográfica e professora Vera Godoi, que, mesmo aposentada, faz questão de pagar a anuidade.

“Acho que o jornalista deve contribuir para o Sindicato mesmo depois de aposentado, se puder, para retribuir tudo que ele já fez por nós”, argumenta. “Na hora do aperto, o jornalista sempre recorre ao Sindicato, e o Sindicato sempre correu atrás dos nossos direitos”, disse Vera Godoi.

O jornalista Ivan Santos é outro exemplo. Ao saber, pelo boletim do SJPMG enviado pelo WhatsApp, que o prazo para pagamento da Anuidade Sindical 2020 com desconto terminava no dia 15/9, ele se apressou a fazer o depósito. Não dos R$ 150 cobrados dos jornalistas do interior, mas R$ 250.

“Mandei mais R$ 100, minha contribuição espontânea para o Sindicato”, escreveu em mensagem, na qual promete fazer remessa igual, todos os meses, até dezembro. “É pequena importância, reconheço, mas se todos os associados fizerem o mesmo o Sindicato terá mais recurso para enfrentar a crise”, acrescentou. “No ano que vem, se for preciso e eu puder, continuarei a ajudar.”

Ivan, que mora em Uberlândia e se autodenomina “jornalista dinossauro”, conta que seu primeiro contato com o SJPMG foi no início da década de 1980, quando era correspondente do jornal O Estado de São Paulo no Triângulo Mineiro e editor e apresentador do programa de entrevistas políticas na extinta TV Triângulo, afiliada da Rede Globo.

“Não só pedi minha inscrição, mas me esforcei para que o Sindicato instalasse uma delegacia em Uberlândia. Minha intenção era aproximar os profissionais desta cidade, a maioria amadora, de jornalistas profissionais e trazer para Uberlândia palestrantes qualificados”, conta.

A delegacia do Sindicato foi instalada e prestou relevantes serviços aos jornalistas do Triângulo, segundo Ivan. Aos 88 anos, ele continua acompanhando o jornalismo e critica o governo por não ter interesse em fortalecer a classe trabalhadora. Diz que sem uma organização sindical atuante a profissão de jornalista tende a desaparecer rapidamente no Brasil.

“Hoje, como nunca, entendo que é preciso termos um sindicato atuante. O Sindicato é a única voz que temos em defesa da nossa profissão que hoje está ameaçada por comunicadores improvisados nas redes sociais”, afirma Ivan Santos.

O jornalista J. D. Vital também fez uma generosa contribuição para o SJPMG.

“O Sindicato acende meu sentimento de pertencimento ao Jornalismo. Desde os primeiros dias de profissão”, justificou o veterano jornalista, que tem extensa e bem-sucedida carreira em reportagem e assessoria de imprensa. Em depoimento para esta matéria, ele lembrou seus fortes laços com o SJPMG.

“No limiar da década de 1970, já aprovado no vestibular da UFMG, eu vinha à casa da Álvares Cabral para me misturar com os bambas da Imprensa”, escreveu Vital. “Queria aprender, ainda que por osmose, a magia da reportagem. Passados muitos anos de pé na estrada, continuo com o mesmo pensamento, a mesma vontade de pertencer ao grupo que acompanha, interpreta e faz a narrativa da História do dia. O Sindicato me faz sentir bem, um foca encantado entre profissionais experimentados.”

Hélia Ventura e Sulamita Esteliam, ambas aposentadas, também fizeram questão de ajudar o SJPMG a pagar suas contas e continuar funcionando.

“Aqueles que puderem devem ajudar, porque sua situação financeira foi duramente solapada nos últimos anos”, argumenta Hélia. “Nós, aposentados conscientes, não podemos nos furtar a contribuir, para que os jovens jornalistas tenham perspectivas”, disse.

“O Sindicato me deu muito, nada mais justo que, agora que ele passa por dificuldades, eu volte a contribuir”, disse Sulamita, que atualmente mora em Recife, mas continua considerando o SJPMG “a sua casa”.

O SJPMG sugere a contribuição de R$ 100. Se você puder contribuir com mais, melhor, se puder contribuir com a anuidade normal, será ótimo.

O dinheiro será usado para pagar salários dos funcionários e as despesas inevitáveis: luz, água, telefone, internet. Enfim, para manter o Sindicato funcionando.

Deposite na conta do SJPMG no banco Itaú:

Banco 341 (Itaú)

Agência 1403

Conta corrente 52308-5

CNPJ 17.444.951/0001-52

Se tiver dúvida, entre em contato com o SJPMG pelo celular e WhatsApp (31) 9-8798-2198 ou pelo e-mail registro@sjpmg.org.br.

 

[6/10/20]

 

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