Viva Maria, programa da EBC no Amazonas, completa 39 anos nas ondas do feminismo

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Por Paula Guimarães

“Fala Mara Régia que é pela tua voz que a gente anda.” A frase vinda de uma desconhecida durante as coberturas nas ruas já indicava o reconhecimento do trabalho dessa jornalista e comunicadora à frente do Viva Maria, programa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que em setembro deste ano completou 39 primaveras de um jornalismo posicionado pelos direitos das mulheres.

Pioneiro no debate sobre as questões de gênero no rádio brasileiro, o programa é distribuído pela Radioagência Nacional para mais de três mil emissoras em todo o Brasil. Inspirado na música “Maria Maria”, de Fernando Brant e Milton Nascimento, Viva Maria, apesar de estar fora do ar temporariamente por causa da pandemia, hoje é podcast. Vai ao ar de segunda à sexta-feira em diferentes horários pela Rádio Nacional da Amazônia, Rádio Nacional de Brasília, Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Rádio Nacional do Alto Solimões, Nacional FM e Rádio MEC e MEC FM.

Clique AQUI para acessar o programa.

Mara Régia, âncora do programa, está na lista das mil mulheres do mundo indicadas ao Prêmio Nobel da Paz em 2005. Em 2016 foi condecorada com o Grau de Cavaleira pela presidente Dilma Rousseff, pelos serviços relevantes prestados às comunicações. Ao longo dessa trajetória, a jornalista e ativista construiu uma relação de afeto com as entrevistadas e ouvintes, principalmente as mulheres amazônicas, para as quais sua voz ecoou direitos até então desconhecidos.

“Nos limites da Amazônia foi onde vivi as maiores experiências com o projeto ‘Mulher nas ondas do rádio, corpo e alma, rompendo o silêncio’, onde me aproximei das parteiras da floresta, recuperando saberes, sabores e práticas de partejar”, conta a radialista.

Em entrevista ao Catarinas, Mara Régia fala sobre os embates feministas mais marcantes reportados pelo programa. São dois momentos de entrevista, uma parte está em texto e outra em edição de áudio para que possamos também ouvir a voz dessa jornalista que tem escuta atenta às demandas das mulheres brasileiras, em suas várias identidades, mulheres da cidade, das águas, do campo e da floresta.

Clique AQUI para ler a íntegra.

(Publicado pelo Catarinas. Foto: arquivo pessoal.)

[25/9/20]

 

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