Por Adriana Franco, SJSP.
Para assegurar condições de trabalho similares às garantidas no Acordo Coletivo de Trabalho, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em conjunto com a Comissão de Empregados da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), reuniram-se com o diretor de administração e finanças da EBC, Márcio Kazuaki Fusissava, na terça-feira 11/2 para tratar da autorização do teletrabalho expedida pela empresa na última segunda-feira 10.
Em caráter excepcional e temporário, a determinação de realização do teletrabalho na EBC aconteceu por meio da Deliberação n°5/2020. O documento estabelece o teletrabalho conforme o artigo 75-A e subsequentes da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) devido à forte chuva que assolou São Paulo e inundou as instalações da empresa, localizada na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. (Leia o documento aqui.)
Entendendo o caráter emergencial da medida, o SJSP visa garantir e preservar a jornada habitual dos jornalistas que venham a exercer o teletrabalho, bem como condições de trabalho com o fornecimento dos equipamentos necessários e a garantia de segurança na execução das pautas. O Sindicato apura ainda quantos jornalistas serão atingidos pela medida, mas repórteres e cinegrafistas não serão abrangidos pela decisão.
De acordo com o diretor do SJSP que participou da reunião, Eduardo Viné Boldt, a empresa foi receptiva ao pleito dos jornalistas e reforçou que a situação da Praça de São Paulo da EBC é grave devido às perdas com as chuvas. O diretor se comprometeu em regulamentar e definir limites ao teletrabalho para que os direitos sejam protegidos. A empresa também afirma estar comprometida com a reconstrução da praça de São Paulo para que os empregados possam voltar a trabalhar com condições adequadas no local.
(Publicado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. Foto: reprodução.)
[14/2/20]