Sindjors pede colaboração para sepultamento de jornalista falecido em Porto Alegre

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors) pede colaborações para o sepultamento do jornalista Cléber Luís Costa da Silva, que faleceu em Porto Alegre, na madrugada de 5 de julho, sexta-feira. Cléber, de 51 anos, estava desempregado e era morador em situação de rua. Ele sofreu uma parada cardíaca decorrente do frio.

O corpo foi enterrado na tarde de sábado no Cemitério São Miguel e Almas. A família de Cléber é de origem humilde e não possui recursos para arcar com as despesas de sepultamento. Amigos e ex-colegas de profissão se uniram para que ele não fosse enterrado como indigente e agora solicitam o apoio da sociedade para arcar com esses custos. O Sindjors promete fazer prestação de contas.

Quem puder colaborar pode depositar qualquer quantia na seguinte conta bancária:

Agência: 0116

Conta: 84023 8

Banco: Sicredi

Titular: Sílvio Luciano da Silva Ribeiro

CPF: 764.431.910.72

Foi o jornalista Sílvio Ribeiro quem identificou Cléber. Ele havia ficado com o currículo da vítima na semana anterior. Após a notícia da morte de um morador de rua, um amigo em comum suspeitou que pudesse se tratar de Cléber. Sílvio foi até a delegacia e conferiu no boletim de ocorrência o número da identidade dele.

Nas redes sociais, amigos se manifestaram com pesar sobre a morte de Cléber (foto). Segundo postagens, ele era formado pela Ulbra e integrou o DCE da Universidade na década de 1990. Durante a carreira, trabalhou em jornais de bairro e do comércio e idealizou a publicação “Futebol Feminino em Revista”. Não era casado, nem tinha filhos.

O Sindjors manifestou, em nota, seu pesar pela morte do jornalista e lamentou que as políticas públicas de assistência a moradores de rua tenham sido encerradas nas atuais administrações do município e do estado. Cléber foi encontrado por agentes da Brigada Militar na Rua Duque de Caxias, enquanto faziam ronda no Centro Histórico, a menos de 200 metros do Palácio Piratini, casa do governador, a meio quilômetro do Paço Municipal, casa do prefeito. Conforme os policiais, não havia sinais aparentes de violência.

(Com informações do Sindjors.)

 

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[8/7/19]

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