Matriz Solidária arrecada brinquedos e alimentos numa mostra anual de rock autoral, poesia e performance

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O Matriz Solidária é um evento realizado há 17 anos pela Casa Cultural Matriz, sempre ao final de dezembro, recolhendo alimentos e brinquedos, doados às entidades Creche Dora Ribeiro (Bairro Providência), Creche Gilmara Iris (Bairro Novo Tupi), Creche Etelvina Caetano de Jesus (Bairro Primeiro de Maio) e Obras Educativas Jardim Felicidade (Bairro Jardim Felicidade).

A programação em 2018 trará dois palcos para 22 atrações, entre bandas, DJs, performers e poetas.

A criação, a performance e o trabalho autoral são marca do Matriz Solidária. Um engajamento cultural que aproxima dezenas de artistas da cidade, de diversificados estilos, em nome da solidariedade e que, a cada ano, bate o recorde de arrecadação de alimentos e brinquedos para as entidades apoiadas.

Este ano, o Grupo Los Borrachos completa 18 anos e a festa acontecerá no Matriz Solidária. Na sequência da performance glamourosa de The Night Glamour, a pausa musical-poética de Francesco Napoli, o clímax poético com as bricolagens eletrônicas de Los Borrachos, finalizando a sessão com as palavras tortas da banda Cadelas Magnéticas.

Os destaques do cenário musical de Belo Horizonte que se apresentam esse ano são: Cães de Madeira, Storen, Glórios Tarcísios, Jota Quércia, Dead Pixels, Ramona, Kossovo, Esquina 4, Shiron The Iron, Riviera, Slama, Trio Instrumental Peluqueria, The Night Glamour, Francesco Napoli e convidados, Los Borrachos, Cadelas Magnéticas, Montese e Gato Feio e Mamute. Som mecânico: DJ Conde Stradh, DJ Vintage Violence e DJ Lo.
O Matriz Solidária começa na tarde de domingo (16), as 13H, encerrando na madrugada de segunda (17), as 3H. Ingressos: R$5,00 + 1 Kg de alimento ou 1 brinquedo.

SERVIÇO
15 DEZ – sábado – 13H
“Matriz Solidária 2018” – Evento solidário que arrecada brinquedos e alimentos numa mostra anual de rock autoral, poesia e performance. Esta edição apresentará 22 atrações, de 13H (tarde de domingo) as 03H (madrugada de segunda). Ingressos: R$5,00 + 1 Kg de alimento ou 1 brinquedo.
Matriz – Rua Guajajaras, 1353, Santo Agostinho
MATRIZ SOLIDÁRIA 2018
Contato e Informações: 31 97431692 (Edmundo Correa) matriz.contato@gmail.com
Para baixar fotos, clique:

BANDAS CONFIRMADAS:

Cães de Madeira

Inusitados astros do extravagante Pop Degenerado, os Cães da Madeira lançam-se agora às constelações – e prometem, com todo o respeito, ofuscá-las. Auxiliados por Magda, máquina que executa suas baterias programadas, os Cães, em uníssono, ladram: “Se você – caríssimo ouvinte, intrépido leitor – fixa seus sentidos, mesmo que por instantes,
nos Cães, estará conquistado; é assim que queremos ser escutados: Encobertos pelos
chiados do rádio”.
E, entre falsos sorrisos, esses sardônicos canídeos questionam: “Quem tem medo do
novo?”
Que vivamos o futuro e que, até lá, fiquemos com o(s) Cão(es).
Storen

A STOREN lançou seu primeiro EP, em 2014, “Pra viver do seu lado” em parceria com a Blast Records/Sony/ATV Music Publishing, em São Paulo.
STOREN é formada por Paloma, Rodrigo e Úrsula.

(Storen – “Insônia” – link para o videoclip oficial)

Glórios Tarcísios

Glórios Tarcisios é uma banda de roque brasileiro, escrito assim, porque não é doente do pé,
mas não consegue fazer samba. As composições são dançantes, flertam com o brego-
carnavalesco e a música popular brasileira tendo, por vezes, a cidade de Belo Horizonte como
espaço e contexto. Misturando elementos do funk, do punk, do pop e do trash com muita
ironia no coração, Glórios Tarcisios faz roque e piada de si mesmo.
A banda que já se apresentou-se na A.Mostra.Lab, em 2014, foi destaque, em 2015, na F.I.A. – Feira Itinerante Amostra.

Jota Quércia

“Revolucionário”, “Necessário”, “Fabuloso”, “Queijo”… Estas e outras palavras definitivamente estão no dicionário, porém nunca foram utilizadas para descrever a banda Jota Quércia. Nascida em 2015 do que sobrou dos escombros da banda punk Cães do Cerrado, a Jota Quércia vem aí fazendo seu roque suado e escorregadio para o delírio dos usuários de drogas recreativas da classe média belo horizontina.
Com apresentações bem humoradas, cheias de energia, fortes, barulhentas, e outros adjetivos genéricos para bandas de roque, a Jota Quércia costuma agradar os ouvidos de todos que potencialmente ficarão surdos antes dos 40 anos de idade. Definitivamente os shows são o que a banda tem de melhor, o que já dá uma ideia da ineficiência e precariedade nos outros quesitos.

Dead Pixels

A banda é nova, mas o estilo e as influências vêm do passado. Sem contrabaixo, com duas guitarras e bateria, o grupo tenta fazer um garage rock puro e selvagem, inspirado por bandas como The Cramps, Stooges, New York Dolls, entre outras referências do glam e do punk rock do final dos anos 60 e começo dos 70.
O trio surgiu quando Mauro Novaes e Rodrigo Facada tiveram a ideia de convidar para formar a banda uma das figuras mais conhecidas do underground belorizontino: Claudão Pilha. Três diferentes gerações, unidas por um gosto musical comum e pela vontade de fazer algo novo e próprio.
Ramona & The Red Vipers

Ramona & The Red Vipers é um grupo formado por músicos reunidos em torno das
composições de Andrea Cøpio, vocalista singular que mistura o charme do blues com a atitude
e energia do punk. Soma-se a isso os acordes de jazz e o hammond barroco de Alê Fonseca, a
firmeza e groove da bateria de Pablo Campos e o baixo decidido de Willian Rosa.
Tudo isso num show envolvente, performático e energético.

Kossovo

A Kossovo é uma banda de rock alternativo que busca transmitir com energia e autenticidade aquilo que gosta de ouvir. Com timbres distorcidos e mentalidade lisérgica aborda de maneira irônica a sensação de enjoo perante a sociedade

Esquina 4

Esquina 4 foi formada no ano de 2017 com uma ideia autoral reflexiva enraizada na origem musical de cada um dos seus integrantes.
Kossovo é Caio Feijó (bateria), Gabriel Campos (baixo), Mateus Ribeiro (guitarra) e Pedro de Paula (voz, violão e gaita).
A banda está preparando seu primeiro trabalho de gravação, que será um EP com 6 músicas que será divulgado em Janeiro de 2019.

Shiron The Iron

SHIRON THE IRON é um artista que se expressa através da ilustração e da música. Esteticamente criado pelo punk rock, pop art e cultura de rua, seu trabalho como ilustrador é freqüentemente exigido por bandas, produtores musicais, festivais e marcas de roupas.
Como músico e compositor, SHIRON THE IRON dá nome à banda por onde ele acaba de lançar seu EP de estreia “Too Old to Die Young “, em parceria com seu amigo e baterista Flávio Freitas.
Riviera

Slama

Slama, chega com single e videoclipe “Eu Nunca Fui A Inhotim”, dando início às comemorações de 25 anos da banda, em 2019, e o retorno às suas origens – o Punk Rock.
As influências da banda viajaram países e estilos até se chegar ao jeito !Slama de fazer música. Os caras são inovadores e experimentais, algo como LCD Soundsystem ou Datarock, mas têm uma pegada forte e gostosa no punk rock, o menininho dos olhos deles – que são fãs de Gang Of Fours e The Clash. O som passeia com coturnos no quê underground de David Bowie. Tudo se junta a riffs de guitarra vanguardistas, bateria pulsante como os olhos de uma mãe
que protege um filho e as letras que são um espetáculo P&B à parte.

Não é de se espantar que música assim chegasse a muita gente. “Não vou ficar aqui esperando” foi tema da minissérie “O Rei da Rua”, da Rede Record.
“O tiro de misericórdia” foi finalista do Festival Canta Minas, da Rede Globo. O videoclipe “Tiroteio” foi exibido no Festival Nacional de Cinema da Baixada Fluminense (RJ).

(Slama! – Eu Nunca Fui A Inhotim – link para o videoclip oficial)

Trio Instrumental Peluqueria

Peluqueria é um trio instrumental que busca referências etno-musicais, confluindo com timbres e arranjos contemporâneos para formar uma linguagem musical assimilada e instigante. Temas ciganos, fraseados árabes e polirritmias afro integram a estética do trio, formado por Antônio Beirão (Baixo acústico e elétrico), Willian Rosa (Bandolim e Guitarra) e Ciro Trevisan (Bateria e sinos).

The Night Glamour

“Projeto subsolo que conta com composições inéditas de Alex Queiroz (A outra Banda) Rubs Troll (Sexo Explícito) e Daniela Belo.
Figurino glamuroso, músicas dançantes executadas de forma pretenciosa, pela interpréte Daniela Belo.
Formada pela Escola Guignard em 2002, atuou no mercado artístico durante e após sua formação em diversas exposições e projetos culturais.
Na década de 90, foi vocalista da “Power band+power Girls=Power Band” quase apresentava frequentemente na Obra e no saudoso bar “Patchanka”.
Dona de casa, costureira, ex supervisora de callcenter, entediada com a vida resolveu ampliar seu mundo que girava, girava e girava em torno dos karaokês da cidade pra soltar o gogó.
Night Glamour é puro chiquê pra acabar com o sossego de quem aprecia boa música. É muita sidra pra aguentar tamanha decadência e amadorismo.”

Francesco Napoli e convidados

Francesco vai apresentar um show ao estilo “Pausa Para”, com muitas participações e músicas de vários projetos como o próprio Pausa Para (disco de 2011); Carmen Fem (2016); Cavalo e Catarse (2017); um número com uma canção do grupo Divergência Socialista, além de estrear seu novo projeto em parceira com Camila Buzelin “Cílios Postiços” com canções inéditas.

Los Borrachos

O grupo de recitativo Los Borrachos comemora seus 18 anos de existência com uma coletânea de poemas bricolados que marcaram suas apresentações.
Em sua trajetória, o objetivo sempre foi o de tentar fazer uma leitura contemporânea da tradição poética ocidental, bem como incluir poemas autorais e de poetas belo-horizontinos. A partir de uma técnica que denominamos bricolagem, são amalgamados “fragmentos” de poesias de autores diferentes ou de um mesmo autor, formando um texto novo. O vocal é composto por três vozes que usam várias estratégias de fala e tentam tornar contemporâneo o ato de falar poesia. A música, de autoria de Clôde Franco e de Délio Esteves, é composta por uma técnica de bricolagem de acordes e efeitos eletrônicos. As bases eletrônicas resultantes dessa bricolagem são executadas no momento da apresentação e recebe acompanhamento de guitarra e de efeitos.

Cadelas Magnéticas

A história das Cadelas Magnéticas começa em 2016. Naquele ano, integrantes do Herói do Mal, Dead Pixels, Pelos e Desejo Terrível, todas representantes do atual cenário alternativo da capital mineira, se reuniram em torno de um projeto comum: musicar textos do poeta César Gilcevi, ex-letrista e baterista da saudosa banda Carolina Diz, que estava lançando o seu primeiro livro, “Os Ratos Roeram o Azul”.
O quinteto apresenta uma sonoridade noise das guitarras de Kim Gomes e Fábio Corrêa, versos ácidos de Gilcevi e uma cozinha pesada e pós-punk de Mauro Novaes e Vinícius França. As letras revisitam personagens e imagens confessionais, sob o pano de fundo de uma Belo Horizonte às margens e na penumbra.
No final de 2017 a banda lançou seu primeiro trabalho, o EP “Encruzilhada”, que está disponível em todas as plataformas digitais. Em 2018, o clipe de “I’m not Gonna Crack” foi lançado.

Montese

Um sangrento conflito durante a Segunda Grande Guerra dá nome a esse grupo de hardcore de Minas Gerais. Assim como na Batalha de Montese, quando um batalhão de pracinhas avançou e conquistou a defesa alemã no montanhoso vilarejo italiano de Montese, a banda belorizontina utiliza as dificuldades apresentadas pelo relevo da vida para moldar seu som e conquistar seu espaço na cena alternativa do Brasil.
Sugando influências de Hot Water Music, Millencolin, Noção de Nada e Garage Fuzz, Reffer entre outros, o Montese segue com a tradição de Belo Horizonte em apresentar um bom hardcore.
Com letras profundas, cheias de mensagens positivas e de superação, e as guitarras quentes, fluidas e velozes, sempre apoiadas em uma cozinha pesada e precisa, o som é o ideal para embalar moshes e sing-alongs por aí.

Gato Feio e Mamute

Gato Feio é urbano e cresce dentro de suas influências do punk ao rock psicodélico.
Nos fones de ouvido ou nos palcos, Gato Feio entrega a mesma energia: ressoando o rock autoral e cheio de nuances.
Em 2017, a banda lançou o primeiro disco, totalmente autoral, com cinco faixas. O álbum está disponível gratuitamente na internet. Além da sonoridade, as artes visuais que compõe o trabalho também seguem a linha crua e questionadora, preparadas por Fabiane Langona e Marcos Batista.
No mesmo ano, produziram um jogo-clipe para a faixa Amigor, um clipe interativo totalmente jogável, cujo objetivo é ajudar o Gato Feio a coletar o maior número possível de artefatos durante a música.

Djs:
DJ Conde Stradh
DJ Vintage Violence
DJ Carol
DJ Lo

Contato e Informações: (31) 9-9743-1692 (Edmundo Correa) matriz.contato@gmail.com

 

[13/12/18]

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