A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) promove, na próxima quarta-feira (9/06), o Dia Nacional de Luta pela Vacinação dos Jornalistas. O objetivo é reforçar as ações pela inclusão dos profissionais da mídia entre os grupos prioritários de imunização contra a Covid-19 que estão na linha de frente cobrindo a pandemia do coronavírus.
Diversas ações estão sendo feitas para vacinar os jornalistas, cujos serviços foram considerados essenciais desde o primeiro decreto federal sobre a pandemia. Entre as iniciativas em curso está a coleta de assinaturas em um manifesto nacional pela imunização. Até o momento, mais de seis mil pessoas aderiram ao manifesto. O Dia Nacional de Luta pela Vacinação dos Jornalistas quer ampliar o total de assinaturas. Acesse aqui o manifesto.Manifesto pela Vacina
As entidades sindicais também vêm realizando diálogos com os governos estaduais, as prefeituras municipais, deputados estaduais e federais para tentar a inclusão dos jornalistas no Plano Nacional de Imunização (PNI) a partir de gestões desses entes políticos junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Em outra frente, a FENAJ e os Sindicatos estão mobilizando os senadores para quando o PL que estabelece a inclusão de categorias no PNI, aprovado na Câmara dos Deputados, seja emendado quando chegar ao Senado.
Mobilização nas redes sociais
Para reforçar todas as iniciativas em andamento, a FENAJ convoca os trabalhadores para que se vistam de azul, na próxima quarta-feira, postem as fotos em suas redes e marquem a Federação, os sindicatos e o Ministério da Saúde, responsável por definir as categorias prioritárias para a vacinação, com as hashtags #VacinaAImprensa #VacinaParaJornalistas #VacinaJá.
A partir das 10h da próxima quarta-feira, inicia-se o tuitaço e instagramaço da categoria, com o objetivo de chamar a atenção da população em geral para a necessidade de vacinação dos trabalhadores da mídia. Também foi disponibilizado um avatar pedindo a vacinação dos jornalistas.
Alguns estados – Maranhão, Bahia e Mato Grosso – já autorizaram a inclusão dos jornalistas da linha de frente nos grupos prioritários, mas a decisão enfrenta resistência do Ministério da Saúde e, em alguns casos, do Ministério Público e da Justiça. “Diante da situação, queremos mobilizar não só as e os jornalistas, mas toda a sociedade, uma vez que são os profissionais da mídia que estão mantendo a população informada sobre a pandemia, suas consequências sociais e econômicas, as medidas sanitárias e a vacinação”, afirma a presidenta da FENAJ, Maria José Braga.
Doença mata mais de um jornalista por dia
Conforme o último relatório divulgado pelo Departamento de Saúde e Previdência da Federação, o novo coronavírus já matou 169 jornalistas, desde o começo da pandemia até o mês de março desse ano. Segundo outras fontes, a Covid-19 mata mais de um jornalista por dia na América Latina, região onde a pandemia é mais fatal para a imprensa. O Brasil é o segundo nesse ranking, atrás apenas do Peru.
Grande iniciativa !!