Jornalistas esportivos sofrem ataques virtuais crescentes de torcedores

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Uma rápida olhada nas notícias publicadas pelo Jornalistas de Minas mostra que violência contra jornalistas é um dos assuntos mais frequentes nos últimos anos, só superado pelo descumprimento de direitos trabalhistas pelas empresas jornalísticas. Entre os tipos de violência, um tornou-se cada vez mais frequente: os ataques em redes sociais, que, em Minas Gerais, vêm atingindo um segmento específico da categoria, os profissionais que cobrem esportes.

Em forma de xingamentos e ameaças, esses ataques são feitos principalmente pelo Twitter e também via WhatsApp, Facebook e Instagram. Seus autores, muitas vezes perfis falsos e integrantes de torcidas organizadas, não toleram notícias desfavoráveis ao seu clube. Há uma situação, no entanto, que agrava esse quadro: é quando o ataque parte dos próprios dirigentes dos clubes.

Em Belo Horizonte, nos últimos anos, diversas vezes presidentes e diretores dos principais clubes se manifestaram publicamente contra a imprensa, algumas vezes nomeando jornalistas em entrevistas coletivas e notas oficiais ou pelas próprias redes sociais. Toda vez que isso acontece, os ataques virtuais a jornalistas por torcedores se multiplicam e se tornam mais agressivos, chegando a ameaças de violência física e até de morte.

Cruzeiro

Foi o que aconteceu, por exemplo, com o repórter Thiago Fernandes, do UOL. No dia 28 de novembro de 2018, a então diretoria do Cruzeiro divulgou uma nota oficial com o título: “Nota de Repúdio – UOL Esporte”. No quarto parágrafo, a nota citava nominalmente o jornalista, acusando-o de mentir sistematicamente nas notícias que escrevia sobre o clube.

Não foi a primeira vez que isso aconteceu: quatro meses antes, no dia 13 de julho de 2018, a mesma diretoria divulgou também nota oficial na qual citava o repórter já no primeiro parágrafo. A mesma nota atacava também o portal Superesportes. Sem contrapor informações corretas àquelas que afirma serem falsas, a nota se dedica a difamar o jornalista e os portais.

Nos dois casos, logo em seguida, Thiago passou a receber inúmeros ataques no Twitter, com xingamentos e ameaças, e o número do seu celular foi vazado para a internet, gerando mais xingamentos e até ameaça de morte, no WhatsApp.

“Isso inflama a torcida”, observa o repórter do UOL, que durante quase dez anos, até outubro de 2020, cobriu diariamente Atlético, Cruzeiro e América para o portal paulista. “Os ataques aumentaram muito nos últimos anos, antes eu nunca tinha sido xingado e ameaçado assim”, afirma.

Referindo-se às duas notas oficiais do Cruzeiro e às reportagens que elas citam, Thiago expõe claramente a questão que separa alguns dirigentes de clubes e jornalistas: “Em vez de responder os conteúdos das reportagens, tentam difamar os repórteres. Em vez de se defenderem, atacam a imprensa. O resultado é que torcedores menos esclarecidos partem para cima dos jornalistas”, explica.

As notas do Cruzeiro podem ser lidas nos links abaixo:

https://www.cruzeiro.com.br/noticia/show/14480/nota-oficial

https://www.cruzeiro.com.br/noticia/show/15075/nota-de-repudio-uol-esporte

Atlético

Também com o Clube Atlético Mineiro, Thiago Fernandes teve experiências semelhantes. Ele cita duas, em fevereiro de 2019 e agosto de 2020. Na primeira, a diretoria, também em comunicado oficial, desmentiu notícia publicada pelo repórter, afirmando que ele não tinha conversado com nenhuma fonte do clube. Um diretor confirmou a informação, mas mesmo assim o clube não se retratou e manteve o comunicado no ar.

No segundo caso, quando o UOL publicou uma matéria comparando gastos com viagens dos times brasileiros, e os do Atlético tinham sido maiores do que os dos demais, outra vez o presidente citou o repórter, acusando-o de sempre produzir notícias negativas sobre o clube.

Nos dois episódios, da mesma forma como aconteceu nas matérias sobre o Cruzeiro, a consequência foi uma enxurrada de xingamentos e ameaças feitas por torcedores, via Twitter.

“Vou te pegar de porrada é uma ameaça frequente”, disse Thiago, que atualmente trabalha em São Paulo. Ele compara a cobertura nas duas capitais, explicando que em Belo Horizonte o futebol é mais polarizado e que em São Paulo dirigentes e torcedores parecem compreender melhor o papel da imprensa. “Nenhum dirigente até agora se referiu a mim para ameaçar ou incitar a violência”, disse.

Thiago Fernandes disse se arrepender de não ter feito boletins de ocorrência com as ameaças, nem ter levado os casos à Justiça. Só uma vez fez isso, exigindo retratação, via notificação extrajudicial, de um torcedor que afirmou que ele recebia dinheiro para falar mal do Cruzeiro.

Justiça

O jornalista Guilherme Piu, também do UOL, resolveu tomar essas medidas, quando os ataques, quase sempre pelo Twitter, aumentaram. “Tenho recebido muitas mensagens com xingamentos pesados. Antes eu deixava pra lá, agora não. Agressão verbal é crime”, disse.

Ele contou que em um dos casos foi à Justiça, que marcou audiência e o agressor já foi obrigado a apagar as mensagens ofensivas.

“Se a gente deixa passar, as pessoas ficam pensando que as redes sociais são terra de ninguém. Não são. Nós, jornalistas, denunciamos todo tipo de crime, temos de agir também nos crimes que cometem contra nós. Como jornalistas, temos esse dever”, defendeu Guilherme.

Esse comportamento no ambiente do futebol, na sua opinião, reflete o que acontece na sociedade. “As pessoas não aceitam a discordância”, disse. “Sempre teve isso no futebol, mas de 2018 para cá, as ameaças e intimidações aumentaram muito.”

No dia 23 de maio de 2020, durante uma conversa transmitida ao vivo no Instagram, mediada por Guilherme, então trabalhando no Hoje em Dia, representantes da torcida cruzeirense Marias de Minas sofreram ofensas e ameaças de morte. Guilherme também foi atacado com comentários de baixo calão. A notícia pode ser lida neste link: https://www.hojeemdia.com.br/esportes/torcida-do-cruzeiro-e-jornalista-do-hoje-em-dia-sofrem-amea%C3%A7as-e-ataques-homof%C3%B3bicos-1.788013.

No dia 10 de outubro de 2020, o Cruzeiro também usou de nota oficial para desmentir a reportagem “Cruzeiro: Mecenas se descola da diretoria e reduz investimentos”, publicada no portal UOL. A nota afirma que clube e empresário não foram ouvidos, “fato que se repete por parte do mesmo repórter”, mas dessa vez o nome do jornalista não foi citado.

A nota do Cruzeiro pode ser lida nesse link: https://www.cruzeiro.com.br/noticia/show/18215/cruzeiro-esporte-clube-e-pedro-lourenco-desmentem-publicacao-do-portal-uol.

O vazamento do telefone é outra forma grave de intimidação ao trabalho dos jornalistas. Há pouco mais de uma semana, o repórter Tiago Mattar, do Superesportes, recebeu uma série de mensagens no WhatsApp, no meio da madrugada, contendo xingamentos e ameaças, entre elas a de que sua vida seria pesquisada e as informações divulgadas nas redes sociais.

“Essas pessoas não respeitam a liberdade de imprensa e querem ter o controle da narrativa custe o que custar”, comenta o repórter.

Clubes se posicionam

Procurados pelo SJPMG, os três maiores clubes de futebol de Belo Horizonte se manifestaram pela defesa da liberdade de imprensa e contra os ataques aos jornalistas.

O então diretor de Comunicação do Clube Atlético Mineiro, Domênico Bhering, disse que o clube repudia qualquer tipo de ameaça e ataque, seja virtual ou não, contra jornalistas, assim como contra atletas, diretores e funcionários dos clubes. Ele reconheceu que os jornalistas que cobrem esportes são alvo de ataques em redes sociais e disse que considera o assunto – o ódio disseminado na internet – da maior importância. Sugeriu a criação de uma campanha de conscientização dos torcedores e da sociedade, que seria feita em comum por jornalistas, veículos e clubes. (Domênico Bhering foi demitido pela nova diretoria do clube no dia 22/1, dois dias depois de falar ao SJPMG; ele estava no cargo desde 2001.)

“O América Futebol Clube entende o trabalho da imprensa como fundamental para a dinâmica completa do nosso mercado, com responsabilidade, clareza e imparcialidade nas informações”, afirmou em resposta ao SJPMG a direção do clube. O posicionamento afirma ainda que “a liberdade é, com isso, um fator chave e deve ser respeitada por todos, profissionais e executivos do setor, além dos torcedores, peças de suma importância nesse caminhar pelo bem do esporte. O Clube também reforça a importância do respeito mútuo entre as partes – profissionais do clube, profissionais da imprensa e torcedores – especialmente no âmbito virtual, prezando sempre pela liberdade de opinião e pelo debate sadio”.

A Cruzeiro afirmou ao SJPMG por telefone que repudia ataques a jornalistas e comprometeu-se a enviar um posicionamento oficial do clube sobre o assunto por escrito. Até o fechamento desta matéria – cinco dias depois – não o fez, apesar de cobranças via WhatsApp e tentativas de contato telefônico.

Como proceder

O Relatório de Liberdade na Internet divulgado anualmente pela ONG estadunidense Freedon House considerou o Brasil “parcialmente livre”, em 2020. Numa pontuação que vai até 100, o Brasil atingiu 63 pontos, pior do que nos anos anteriores. O que pesou para essa baixa pontuação foram exatamente os ataques a jornalistas, ameaças, impedimento do exercício profissional e censura judicial.

“O diagnóstico é que o cenário está muito complicado para o exercício do jornalismo no Brasil”, disse Luíza Brandão, diretora do Instituto de Referência em Internet e Sociedade (Iris), parceiro da Freedom House em Minas.

Mestre e bacharel em direito, Luíza deu uma série de orientações aos jornalistas para se protegerem dos ataques via internet. A primeira delas é tomar providências jurídicas contra os agressores, com base na Constituição Federal, que assegura a liberdade de imprensa. Jornalistas agredidos devem procurar uma delegacia e fazer a denúncia, que vai gerar um boletim de ocorrência e uma investigação.

Difamação e calúnia são crimes previstos em lei e geram processos. “Não é porque é feito em rede social que o crime não tem resposta. Tem, como em qualquer outro meio”, explica Luíza.

Invasão de computador e outros dispositivos eletrônicos também é crime, previsto na lei 12.737, de 2012. São os chamados “delitos de informática”.

Ela observa, porém, que a grande questão é como evitar e se prevenir desses crimes, e isso deve ser feito tomando precauções como uso de senhas fortes, usar a verificação de dois fatores e criptografia de ponta a ponta. Ela orienta ainda manter atualizados os sistemas operacionais e usar os mecanismos de denúncia que as plataformas oferecem. Caso estas não retirarem do ar os ataques, deve-se buscar isso judicialmente, informando a URL do agressor. A página do Iris (https://irisbh.com.br/projetos/) contém informações sobre esses assuntos.

Novas leis

Matéria publicada pelo Knight Center for Journalism in the Americas no dia 15/1 informa que tramitam no Congresso Nacional pelo menos 15 projetos de lei (PL) que buscam proteger jornalistas de ataques e agressões. Doze desses projetos foram apresentados nos dois últimos anos, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

A maioria das propostas (11) endurece penas para crimes já existentes no Código Penal, como agressão e homicídio, quando a vítima é jornalista em exercício da função. Há propostas para considerar tais crimes como hediondos e tipificar como crime a hostilização a profissionais de imprensa. Há ainda projetos de federalizar a investigação de crimes contra jornalistas, pela Polícia Federal.

Outro projeto tipifica como crime de abuso de autoridade condutas que impeçam ou dificultem o livre exercício do jornalismo, com pena de até quatro anos de prisão. A mesma pena seria aplicável à autoridade pública que incentivar assédio direcionado a jornalista.

“Com tantos ataques a jornalistas, principalmente mulheres, é fundamental criarmos um marco legal que garanta o livre exercício do jornalismo, sem o qual nenhuma democracia existe”, escreveu no Twitter a deputada Shéridan Oliveira (PSDB-RR), autora da proposta. O PL está em tramitação nas comissões da casa.

Relatório de violências

Nesta terça-feira 26/1, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) apresenta em entrevista coletiva virtual o seu Relatório de Violências contra Jornalistas referente a 2020. Clique neste link para ler a respeito: http://www.sjpmg.org.br/2021/01/fenaj-divulga-edicao-anual-do-relatorio-da-violencia-contra-jornalistas-na-proxima-terca-26-1/.

Um balanço parcial do relatório, divulgado em outubro do ano passado, informou que “em nove meses (janeiro a setembro de 2019), o presidente Jair Bolsonaro cometeu 299 ataques ao jornalismo”, um total que corresponde a 33 casos por mês, em média, mais de um por dia.

Os balanços feitos periodicamente pela Fenaj e entidades como Abraj, Artigo 21, Comitê de Proteção dos Jornalistas, Repórteres Sem Fronteiras e outras apontam aumento constante, nos últimos anos, dos casos de violência contra jornalistas. Nesses relatórios fica claro que, no Brasil, o mentor intelectual dos ataques a jornalistas é o presidente da República.

Só na primeira semana de 2021, Bolsonaro fez cinco ataques à imprensa, segundo matéria da Associação Brasileira de Jornalismo Invetigativo (Abraji).

Os ataques do presidente, segundo o relatório da Fenaj, incluem descredibilização da imprensa, ataque a jornalista, ataque a organização sindical de jornalistas e até ameaça de agressão física.

Neste último caso, está o ataque desferido no dia 23 de agosto de 2020, quando respondeu à pergunta de um jornalista com ameaça e xingamento: “Vontade de encher sua boca na porrada… seu safado”.

O presidente Bolsonaro ataca a imprensa desde que os brasileiros o conheceram, no final da década de 1980, também pela imprensa. Nos últimos anos, a partir da campanha pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, esse comportamento se tornou mais evidente e frequente, e na campanha presidencial de 2018 foi uma das suas marcas.

A partir do momento em que ele se tornou presidente da República, os ataques de Bolsonaro à imprensa ganharam, obviamente, outra importância, porque, agora, ele é o principal e mais poderoso líder político da nação, comandante de forças militares e policiais. Seus atos e palavras influenciam a população e podem desencadear forças imensas.

Se a violência física do presidente Bolsonaro contra jornalistas, pelas suas próprias mãos ou por ordem sua, não passou de ameaça, até onde se sabe, sua conduta, no entanto, já inspirou muitos dos seus seguidores, que passam da ameaça verbal à agressão física.

Em 2020, o SJPMG publicou dezenas de matérias referentes a violências contra jornalistas. Leia nos links abaixo algumas delas.

http://www.sjpmg.org.br/2020/12/em-guaxupe-mais-uma-tentativa-de-calar-a-imprensa-por-meio-de-acao-judicial/

http://www.sjpmg.org.br/2020/11/fenaj-lamenta-mais-um-assassinato-de-jornalista-no-pais/

http://www.sjpmg.org.br/2020/10/sjpmg-e-fenaj-repudiam-agressoes-a-reporter-da-tv-integracao-em-prata-mg/

http://www.sjpmg.org.br/2020/10/sjpmg-repudia-ataques-a-jornalistas-por-vereadora-de-bom-jesus-do-amparo/

http://www.sjpmg.org.br/2020/10/censura-judicial-a-imprensa-volta-a-atacar-em-sao-joao-del-rei/

http://www.sjpmg.org.br/2020/06/policia-conclui-inquerito-e-indicia-empresario-que-agrediu-cinegrafista-em-barbacena/

http://www.sjpmg.org.br/2020/05/sindicatos-manifestam-repudio-contra-agressao-a-jornalista-em-barbacena/

http://www.sjpmg.org.br/2020/05/mpmg-acompanha-inquerito-que-investiga-ataques-contra-jornalistas-em-belo-horizonte/

http://www.sjpmg.org.br/2020/04/sjpmg-e-fenaj-denunciam-ameacas-ao-jornalista-antonio-ribeiro-apos-reportagens-sobre-a-administracao-de-sacramento-mg/

http://www.sjpmg.org.br/2020/03/sjpmg-repudia-ataque-a-equipe-de-reportagem-que-cobria-coronavirus/

http://www.sjpmg.org.br/2020/03/sjpmg-repudia-intimidacao-a-jornalista-em-carmo-do-cajuru/

http://www.sjpmg.org.br/2020/02/fenaj-denuncia-agressoes-a-vera-magalhaes-e-escalada-autoritaria-do-governo-bolsonaro/

http://www.sjpmg.org.br/2020/02/carta-aberta-a-patricia-campos-mello-2/

http://www.sjpmg.org.br/2020/02/nota-oficial-jornalista-brasileiro-e-executado-em-atentado-no-quintal-de-casa/

http://www.sjpmg.org.br/2020/02/sjpmg-soma-se-a-solidariedade-a-jornalista-patricia-campos-mello/

http://www.sjpmg.org.br/2020/01/entidades-nacionais-e-internacionais-lancam-carta-aberta-em-defesa-de-glenn-greenwald/

http://www.sjpmg.org.br/2020/01/fenaj-reitera-defesa-do-exercicio-profissional-apos-declaracoes-do-presidente-bolsonaro/

http://www.sjpmg.org.br/2020/01/denuncia-do-mpf-contra-glenn-greenwald-e-mais-um-ataque-a-liberdade-de-imprensa/

http://www.sjpmg.org.br/2020/01/violencia-contra-jornalistas-aumenta-54-em-2019/

http://www.sjpmg.org.br/2021/01/nova-ameaca-mira-funcionarios-da-reporter-brasil-alvo-de-ataques-na-internet/

http://www.sjpmg.org.br/2021/01/ataques-virtuais-a-veiculos-e-jornalistas-aumentaram-140-em-2020/

http://www.sjpmg.org.br/2021/01/fenaj-condena-ataques-ciberneticos-e-ameacas-a-reporter-brasil/

http://www.sjpmg.org.br/2021/01/reporter-brasil-e-alvo-de-ataques-exigindo-que-reportagens-sejam-apagadas/

http://www.sjpmg.org.br/2021/01/em-tres-dias-bolsonaro-fez-cinco-ataques-a-imprensa/

http://www.sjpmg.org.br/2019/12/sindicato-repudia-violencias-praticadas-por-policiais-mineiros-contra-jornalista/

http://www.sjpmg.org.br/2019/12/violencia-contra-comunicadores-aumentou-em-2018/

http://www.sjpmg.org.br/2020/02/ataque-a-jornalista-da-folha-e-episodio-grotesco-de-violencia-contra-mulher/

http://www.sjpmg.org.br/2020/09/guardioes-do-crivella-mostram-institucionalizacao-da-violencia-contra-a-imprensa/

http://www.sjpmg.org.br/2020/09/onu-alerta-para-violencia-contra-ativistas-e-jornalistas-e-envolvimento-militar-em-assuntos-publicos-no-brasil/

http://www.sjpmg.org.br/2019/10/sjpmg-repudia-violencia-contra-cinegrafista-da-tv-alterosa/

http://www.sjpmg.org.br/2018/10/foi-criado-o-observatorio-da-violencia-politica-em-minas-gerais/

http://www.sjpmg.org.br/2018/05/abraji-lanca-campanha-contra-violencia-a-jornalistas/

http://www.sjpmg.org.br/2018/05/fenaj-apresenta-propostas-para-combater-a-violencia-contra-jornalistas/

http://www.sjpmg.org.br/2020/05/cartilha-sobre-medidas-legais-para-protecao-de-jornalistas-contra-assedio-online/

http://www.sjpmg.org.br/2020/05/reporter-do-bhaz-ameacado-apos-publicar-materia-sobre-descumprimento-do-confinamento/ 

 

(Na imagem, ataques de torcedores à torcida organizada Marias de Minas e ao jornalista Guilherme Piu, em maio de 2020.)

 

[25/1/21]

 

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