Os salários de parte dos funcionários do jornal Estado de Minas, que deveriam ter sido pagos até o último dia 8, não foram depositados, mais uma vez. Apenas na categoria dos gráficos todos os salários foram pagos.
O atraso de salários tornou-se uma ilegalidade recorrente no Estado de Minas. Em abril, o jornal não pagou no prazo legal os salários dos trabalhadores da administração. Na redação, os editores vêm recebendo com atraso todos os meses — com exceção do salário de março, pago no quinto dia útil de abril. Mas a empresa ainda deve a eles o salário de janeiro deste ano, até hoje não quitado.
Desde 2015 a empresa vem cometendo irregularidades trabalhistas de forma sistemática. Os trabalhadores que saem de férias não recebem o adicional de um terço; o FGTS e a parte patronal do INSS não vêm sendo recolhidos; os demitidos não recebem verbas rescisórias.
Em dezembro do ano passado, os trabalhadores da administração fizeram greve reivindicando o pagamento dos salários de novembro e do 13º. Em janeiro paralisaram o trabalho novamente para receber os salários de dezembro e a regularização do plano de saúde.
E não é só. Em 2016, o jornal reduziu ilegalmente os salários dos trabalhadores, mesmo depois de a medida ser rejeitada em votação pelos trabalhadores. Desde então, foram feitas inúmeras demissões.
Os sindicatos dos jornalistas, gráficos e funcionários da administração repudiam mais uma vez e lamentam as práticas ilegais e lesivas ao trabalhador adotadas pelos Diários Associados.
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[14/5/19]