Greve Geral tem adesão unânime de jornalistas e radialistas da Rádio Inconfidência

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Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira 26/4 (foto), jornalistas e radialistas da Rádio Inconfidência decidiram por unanimidade aderir à Greve Geral contra as reformas da previdência e trabalhista marcada para a próxima sexta-feira 28. A direção da empresa foi comunicada e providenciará uma programação especial para a emissora nesse dia.

“Essa adesão inédita mostra o compromisso dos trabalhadores da Inconfidência com a luta contra as reformas do governo golpista”, disse o presidente do Sindicato, Kerison Lopes, que esteve presente à assembleia, juntamente com o diretor do Sindicato dos Radialistas Wagner Oliveira.

A assembleia contou com grande participação dos trabalhadores e a adesão à Greve Geral recebeu os votos de 100% dos presentes. “É importante agora que os jornalistas se mobilizem no dia 28 se reunindo no Sindicato e participando da greve nas ruas, para mostrar nossa indignação com essas reformas”, disse a jornalista Lina Rocha. “Precisamos mostrar que o Brasil está contra essas reformas”, enfatizou.

A Greve Geral terá adesão também dos trabalhadores da Rede Minas. Eles decidiram parar parcialmente, mantendo 30% de funcionamento, depois de realizarem reuniões setoriais, via e-mail e em grupos de whatsapp. Em outras redações os jornalistas vão trabalhar vestindo preto, como forma de manifestar seu apoio e garantir ampla cobertura à Greve Geral convocada em todo o país por todas as centrais sindicais.

Haverá concentração na sede do Sindicato a partir das 9h para que os jornalistas se dirijam coletivamente para a manifestação.

[26/4/17]

1 COMMENT

  1. Inacreditável! A Redacao da Incofidencia tem computadores? Tenho a impressão que contribui decisivamente para que, pelo que vejo, os redatores disponham hoje de computadores. Ao final do ano 97, fiz uma nota no Pauta, jornal do nosso Sindicato dos Jornalistas, denunciando a precariedade física da Redação. Nao tínhamos suficiente numero de maquinas de escrever( manuais ainda) e as que usávamos eram precarissimas; as fitas eram furadas de tanto tentar imprimir e as mesas gangorravam de tao malcuidadas e velhas. Alberto Decat, Evandro Mastrogiovani e Erardo Lazaro, sofriam para dar conta do jornal do dia seguinte, as 7 da manha. Repórteres que conseguiam chegar ao prédio, ai mesmo, na Raja, demonstravam exaustão pelas dificuldades enfrentadas na espera de um único veiculo, Fiat 147, para atender a todos alem de duas filas, sendo a primeira para as maquinas, ou as vezes apenas uma, para redigir as matérias, e a segunda, para editar já que o único gravador, ainda de rolo, também capenga, não dava conta do recado e exigia pausas para resfriamento, evitando explosões. Era uma luta, pessoal. Hoje, pelo que vejo ai na foto, vocês têm computadores, nê mesmo? Parabéns! E para os da minha época e que ainda estão por ai, meu abraco especial. Pra vocês, boa sorte e que a radio volte a pontuar um minimo de audiencia. nê mesmo?

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