Mercado de comunicação mantém desempenho fraco em agosto

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Indicadores do Novo Caged mostram melhora no mercado de trabalho, resultado mais favorável do que o apresentado pela mercado de comunicação


Em agosto, o mercado de trabalho do setor de informação e comunicação manteve o comportamento fraco contabilizado desde o início de 2023, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, 2, pelo Ministério do Trabalho. Um resultado bem mais tímido do que os dados gerais sobre o comportamento da oferta de empregos, segundo o levantamento mensal do Novo Caged. O governo comemora o segundo melhor saldo desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os indicadores sobre setores mostram que, em todo o Brasil, durante agosto, foram realizadas 2,099 milhões de contratações e 1,878 milhão de demissões, com saldo positivo de 220 mil vagas. O acumulado do ano teve 15,9 milhões de trabalhadores contratados e 14,5 milhões de demitidos. Já o setor de informação e comunicação teve, em agosto, 38,7 mil contratações e 38,2 mil demissões, com saldo de 643 vagas. No acumulado do ano, 299,7 mil trabalhadores foram admitidos e 291,1 mil foram dispensados, resultando em saldo de 8537 contratações. preenchidas.

Enquanto a quantidade total de vagas do mercado de informação e comunicação cresceu 0,75% no ano, no País a expansão foi de 3,27% no mesmo período. O segmento de rádio e TV tem sido um dos mais afetados no segmento, com uma redução de 1,55% no volume total de empregos em 2023. Setores vinculados à produção de mídias impressas ainda contabilizam 0,99% de crescimento no estoque de vagas.

Indicadores profissionais

O balanço sobre profissionais de comunicação e da informação em agosto mostra o corte de 30 vagas. A retração do segmento de rádio e TV se mantém como tendência. No mês, o grupo “Locutores, comentaristas e repórteres de rádio e televisão” registrou 310 admissões e 327 desligamentos, com saldo negativo de 17 empregos. Locutores são a função com o maior déficit, com 47 vagas eliminadas. No ano, são 142 vagas eliminadas no total, ainda com destaque para os locutores, com 189 vagas a menos.

No grupo “profissionais do jornalismo”, agosto fechou com oito vagas a menos, com destaque para demissões de editores, com 160 admissões e 176 demissões. No total, houve 633 admissões e 641 desligamentos de jornalistas. Em 2023, o Novo Caged registrou 5.146 jornalistas admitidos e 5.543 desligados, com o corte de 397 vagas.

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