O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais – SJPMG, com sede e foro em Belo Horizonte, representa os interesses gerais da categoria e os interesses individuais de seus associados. Sua base territorial é todo o estado de Minas Gerais, exceto os municípios de Juiz de Fora, Carmo do Paranaíba, Coromandel, João Pinheiro, Lagamar, Lagoa Formosa, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, Presidente Olegário, Rio Paranaíba e Vazante.
O SJPMG defende os salários e a melhoria das condições de trabalho dos jornalistas. Para isso negocia anualmente Convenções Coletivos de Trabalho (CCT) com os sindicatos patronais e Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) com empresas jornalísticas, e zela pelo seu cumprimento.
Todas as conquistas específicas da categoria, além daquelas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), resultaram da luta permanente do Sindicato liderando os jornalistas em negociações com os patrões e os governos.
O Sindicato mantém uma programação permanente de ações que incluem o Congresso Estadual de Jornalistas, o Encontro Estadual de Assessoria de Imprensa (Enjai) e o Prêmio Délio Rocha de Jornalismo de Interesse Público.
Realiza também vários serviços que beneficiam os jornalistas de forma coletiva ou individual, como o atendimento jurídico. E oferece convênios vantajosos aos associados em dia, dentre eles os planos de saúde da Unimed-BH.
Fundado no dia 6 de setembro de 1945, o SJPMG funciona em sede própria, conhecida como Casa do Jornalista, e tem uma longa e rica trajetória política em defesa de liberdade de imprensa. Durante a ditadura, a Casa do Jornalista abrigou movimentos de resistência e foi por isso duramente perseguida por terroristas de direita. Tornou-se assim um símbolo da retomada da democracia no Brasil.
A Casa do Jornalista está permanentemente aberta para a realização de eventos de interesse dos jornalistas, tais como lançamentos de livros, entrevistas coletivas, debates, exposições, reuniões, shows e todo tipo de encontro.
Os diretores do Sindicato não são remunerados e conciliam seu trabalho profissional com as atividades sindicais. Para isso, contam com o apoio de uma pequena equipe de funcionários e poucas fontes de recursos.
A principal desses fontes é a Anuidade Sindical. É o pagamento da anuidade que mantém o jornalista em dia com o seu sindicato e lhe dá direito a usufruir dos benefícios que ele oferece.
Até a reforma trabalhista do governo golpista Temer, o sindicatos de trabalhadores contavam com a Contribuição Sindical e a Taxa de Fortalecimento.
Prevista na CLT, a Contribuição Sindical era obrigatória para todos os trabalhadores e correspondia a um dia de trabalho descontado em folha pelo empregador; desse valor, 60% eram destinados ao Sindicato. A Taxa de Fortalecimento, paga pelos jornalistas beneficiados em Convenções e Acordos, era de 1% do salário reajustado e voluntária.
Diante da insuficiência de recursos, o SJPMG recorre também a parcerias e patrocínios para a realização de eventos.
Para o jornalista, assim como qualquer categoria de trabalhadores, ser representado por um sindicato forte é fundamental para garantir direitos e realizar novas conquistas. A força do sindicato está na participação dos jornalistas – inclusive, na participação financeira. Por isso é imprescindível o pagamento da Anuidade Sindical.