Jornalistas e radialistas da Antares, no Piauí, protestam contra os baixos salários

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Jornalistas e radialistas da Fundação Antares (TV e Rádio Educativas do Piauí) aprovaram um indicativo de greve depois de várias tentativas de negociação com a presidência da instituição e com o Governo. Um ato em frente da Fundação nesta segunda-feira (6/7) marcou a insatisfação dos trabalhadores.

Os jornalistas e radialistas da Antares não têm reajuste salarial desde 2011. O presidente da Fundação alega a existência de um decreto do Governo anterior que não permite a correção dos salários. Os profissionais de comunicação mais antigos da Fundação têm salários de R$ 900,00, enquanto os que foram contratados agora recebem salários de R$ 1.700, numa política discriminatória que tem gerado muita insatisfação.

Além da questão salarial, os profissionais da Antares reclamam melhores condições de trabalho e o respeito à jornada de trabalho, prevista na CLT. A insatisfação é generalizada. Em Teresina, Parnaíba e Picos, onde a Antares funciona, jornalistas e radialistas se queixam dos baixos salários e das precárias condições de trabalho. Na TV Delta, há também denúncias de assédio moral.

O Sindicato dos Jornalistas do Piauí (Sindjor-PI) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Rádio e TV do Piauí (Sintertelpi) vão acionar o Ministério Público do Trabalho para acabar com os abusos. Avalia-se que, se o governo do Estado não atender às reivindicações dos funcionários da Fundação Antares, a greve será inevitável.

(Publicado no portal da Fenaj)

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