Associados Minas ainda não pagaram salários e primeira parcela do 13º

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O grupo de mídia mineiro, que obteve no mês passado uma liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) suspendendo todas as execuções das ações individuais em curso contra TV Alterosa, Radio Guarani e Estado de Minas, sob alegação de que essa medida seria necessária para quitar salários e outras obrigações, não pagou até hoje os direitos de todos seus funcionários, apesar da decisão judicial que suspendeu, desde o dia 13 de novembro, os bloqueios nas contas e até mesmo a tramitação de um processo coletivo movido pelo MPT por atraso nos salários. Os sindicatos dos Jornalistas, Gráficos e Administradores vão oficiar a Justiça do Trabalho e também o Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre o não cumprimento dos direitos.

O grupo admitiu ter 474 ações trabalhistas individuais que, juntas, totalizam cerca de R$ 30 milhões em dívidas. Elas alegam que os sucessivos bloqueios de processos individuais têm impedido o cumprimento dos direitos dos trabalhadores da ativa, que seguem tendo seus direitos regularmente descumpridos. Como garantia da dívida, o grupo apresentou ao TRT uma carta de fiança de uma instituição bancária que não tem sequer autorização do Banco Central para funcionar.

Os sindicatos exigem o pagamento em dia de todos os direitos que vêm sendo descumpridos de maneira reiterada e impunemente.

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