Trabalhadores da Rede Minas seguem em greve desde 21 de fevereiro. Todos os dias, inclusive na segunda e terça-feira de Carnaval, os servidores concursados se mobilizaram na porta e realizaram informes e assembleias para deliberarem sobre as propostas que estão sendo dialogadas com o governo e direção da Empresa Mineira de Comunicação (EMC).
Diariamente há manifestação na porta da emissora e assembleia de trabalhadores, que continuam mobilizados.
Nesta quinta-feira à tarde está marcada uma reunião com entre representantes do servidores e diretoria da EMC e amanhã, com a Secretaria de Planejamento. Uma assembleia hoje avaliará se a paralisação continua, dependendo das negociações com a diretoria.
Há sete anos sem reajuste, os trabalhadores querem melhorias salariais, regularização por meio de lei da jornada de trabalho de acordo com a legislação dos jornalistas e radialistas, uma compensação financeira para exercer funções para a Rádio Inconfidência, processos seletivos internos para que concursados possam pleitear cargos de chefia e pagamento do vale transporte para quem utiliza dois ônibus.
O valor de 10% de reajuste anunciado pelo Governo Zema na última quinta-feira não é suficiente para repor nem as perdas inflacionárias de sete anos sem reajustes.
Atualmente, o salário base para nível técnico na TV é de R$ 1.300 e de nível superior R$ 2.300. Alguns trabalhadores recebem gratificações que chegam a R$ 1.000,00 pela Fundação Rede Minas. O pleito é que, indo para a EMC, todos os servidores recebam uma compensação superior à que recebem hoje na Rede Minas. Na EMC, eles passarão a ser analistas e técnicos multiplataforma, acumulando trabalhos para TV, rádio e internet.