Universidades, agências, instituições, coletivos, observatórios e movimentos sociais de todas as regiões do Brasil acabam de lançar a Rede Nacional de Combate à Desinformação, que interliga projetos de diversas naturezas que trabalham e contribuem de alguma forma para combater o mercado da desinformação que prolifera no país.
A rede foi concebida no pós-doutorado da Escola de Comunicação da UFRJ, a partir da inquietação provocada pelas informações falsas nos ambientes da saúde e da política. Ampliou-se ao longo de cinco meses de trabalho de garimpagem de iniciativas e projetos por todo o país, terminando por reunir os 47 grupos que fundaram a RNCD.
Pesquisa da empresa russa de cibersegurança Kaspersky divulgada em fevereiro deste ano afirmou que 62% dos brasileiros não sabem identificar uma informação falsa.
A RNCD foi lançada no dia 24/9. Ela tem páginas nas redes sociais Facebook, Instagram e YouTube e um saite, rnc.org, no qual presta os serviços de fact-checking (checagem de informações) e clipping (seleção de notícias) e recebe denúncias, mediante preenchimento de um formulário.
Os 47 projetos que participam da RNCD atuam em monitoramento, comunicação corporativa, jornalismo, checagem, comunicação educativa, projetos sociais, observatórios, coletivos, núcleos de pesquisa, instituições, revistas e museus.
São eles: APP Eu Fiscalizo, Confere Aí, Agência Bor, Agência Storm, Rede Comciência, Rede Amazoom, Bereia, Eté Checagem, Nujoc Checagem, Projeto Coar, Avoador, Desminto, Coronavírus em Xeque, Saúde é o Tema, Covid Verificado, Covid Divulgação Científica, Comunicaê, Vaza, Falsiane, UFPI no Combate à Covid-19, Infocast, Força Tarefa Amerek, Programa For da Curva, Café com Mapa, Mãos Solidárias, Objethos, Obcomp, Observatório da Mídia, Opaje, Obmídia UFPE, Observatório de Mídia UFPB, Emacipa.Jor, Nujoc, Grupo de Pesquisa Jornalismo e Narrativas Audiovisuais, Grupo de Pesquisa Laboratório de Estudos em Jornalismo, Grupo de Pesquisa de Estudos da Nova Ecologia dos Meios, Intervozes, Socicom, SBPJor, Alcar, Abpeducom, Ulepicc, Abrapcorp, ABPCom, Eptic, Revista Observatório, Revista Aturá, Museu de Anatomia Humana USP.
Esses grupos atuam no Distrito Federal e nos seguintes estados: Rio de Janeiro, Bahia, Roraima, São Paulo, Pernambuco, Tocantins, Sergipe, Santa Catarina, Piauí, Rio Grande do Sul, Paraíba e Minas Gerais.
[1/10/20]