Abril tornou-se ainda mais simbólico para os jornalistas brasileiros: além de celebrarmos nosso dia no calendário, é neste mês de 2020 que a profissão vem sendo profundamente afetada por uma doença e por medidas governamentais que supostamente viriam para proteger o trabalhador.
Foi no mês de abril que nós, jornalistas, fomos reconhecidos, por decreto, como sujeitos de um serviço essencial em cenário de pandemia: a produção da informação. Jornalistas de todo o país foram convocados a responder ao chamado de se manterem nas ruas, independentemente de seus medos, crenças ou relações familiares em jogo. Para exercer esse papel múltiplo, da apuração da informação, da divulgação de dados, de estatísticas, mas também de contar histórias, de vida, de superação e de luto. Uma função que também salva vidas.
E como toda jornada que parece ser do herói, mas é da vida real, é nos extremos deste mês de abril que o jornalista que segue trabalhando é submetido a uma vergonhosa desvalorização de seu trabalho. Enquanto atende ao chamado da sociedade para entregar informação de qualidade sobre a pandemia, recebe a notificação da redução salarial, permitida pela MP 936, e que já começa a ser aplicada por diversas empresas, em todo país.
Por trás das câmaras e gravadores, das máscaras de proteção e da busca incessante por informação, qual o valor do jornalista? A convite da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), valorosos profissionais da imprensa homenageiam seus pares, em uma campanha de valorização profissional.
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O jornalista vale mais!
Fenaj e Sindicatos na luta em defesa dos jornalistas, contra a redução salarial e por condições de trabalho adequadas em contexto de pandemia.
Federação Nacional dos Jornalistas.
Informação salva vidas.
[24/4/20]