Fenaj participará de formação internacional sobre mudança tecnológica no mundo do trabalho

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A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) fará parte da escola de treinamento “Globalização, mudança tecnológica e atores mundo do trabalho na América Latina”, atividade do Escritório Regional para a América Latina e o Caribe da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), a ser realizada na próxima semana, de 9 a 12 de setembro, em Buenos Aires (Argentina).

O objetivo do treinamento é estudar os impactos da economia digital no mundo do trabalho e consolidar um grupo de trabalho de jovens sindicalistas que, no futuro, possa atuar no aconselhamento dos sindicatos sobre questões de digitalização, economia digital e mudanças de mercado trabalhando com a digitalização.

“Esperamos poder fornecer ferramentas conceituais para trabalhar nessas questões. Acreditamos que nossos sindicatos precisam ter ferramentas teóricas e trocar reflexões sobre a situação”, afirma Belén Wildner, coordenadora de Projetos do Escritório Regional para a América Latina e o Caribe da FIJ.

A iniciativa tem colaboração da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e o patrocínio da Fundação Friedrich Ebert (FES). A atividade contará com 18 participantes. A Fenaj será representada pelo diretor do Departamento de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da Fenaj, Rafael Mesquita.

A participação será dividida em dois grupos principais: um será o de jovens jornalistas/assessores de imprensa a quem a formação é dirigida principalmente, e o outro será o de representantes sindicais que são membros do grupo regional da FIJ, entre os quais está a Federação dos Periodistas da América Latina e Caribe (Fepalc). O diretor de Relações Sindicais da Fepalc e diretor de Relações Internacionais da Fenaj, Celso Schröder, fará parte da escola de treinamento.

A formação acontecerá todos os dias pela manhã. À tarde, a FIJ espera realizar algumas reuniões e visitas. “Por exemplo, esperamos nos encontrar com o sindicato dos trabalhadores de veículos jornalísticos e com representantes de algumas experiências de resistência que ocorreram nos últimos quatro anos aqui na Argentina, como a cooperativa Tiempo Argentino e com os trabalhadores da Agência de Notícias Télam”, explica Belén Wildner.

A escola de treinamento terá duas etapas: uma delas será a sala de aula, onde os delegados participarão agora em setembro. Depois disso, um espaço de tutoria será aberto com os professores da Flacso, onde os participantes serão ajudados a preparar e a apresentar um artigo acadêmico sobre o assunto. A ideia é que aqueles que trabalharem nesse artigo continuem a obter treinamento internacionalmente.

“Creio que este curso oferecido pela FIJ será fundamental para nosso trabalho sindical e para os estudos de jornalismo desenvolvidos no Brasil. As transformações do mundo do trabalho do jornalismo, sobretudo com a aceleração da digitalização, são um desafio para os trabalhadores do campo em questão em todo o mundo. Como um grande intercâmbio de informações e experiências, essa atividade tende a constituir uma potente rede internacional de acompanhamento da luta sindical dos jornalistas frente os desafios e oportunidades das mudanças tecnológicas”, avalia Rafael Mesquita.

(Publicado pela Fenaj.)

 

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[4/9/19]

 

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