O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar uma jornalista, dessa vez Isadora Peron, repórter do jornal Valor Econômico. Em sua conta no Twitter, no dia 20/7, a jornalista escreveu que perguntou ao presidente se a polêmica com o Nordeste não atrapalharia a votação da reforma da Previdência. Em resposta, ouviu: “Pelo amor de Deus, né. Se eu te chamar de feia agora, acabou o mundo. Todas as mulheres vão estar contra mim”.
O SJPMG responde que sim. Se ele chamar de feia uma mulher, todas se voltarão contra ele. Se atacar uma jornalista, todas as jornalistas reagirão.
O presidente – cujo mandato, segundo o ex-presidente Michel Temer, é a continuação do seu governo golpista, o que os trabalhadores já compreenderam – parece não medir as consequências das suas palavras, nem saber avaliar o decoro que o cargo que lhe foi confiado pela maioria dos brasileiros exige.
Seu destempero pode ser mais que despreparo, pode ser método de governo, como observa o jornalista Leandro Demori, no The Intercept Brasil: enquanto o presidente distrai a imprensa e os brasileiros com mentiras e impropérios, o governo vai cometendo às dezenas absurdos antes impensáveis – contra os direitos sociais, contra o ambiente, contra a democracia.
O artigo mostra, porém, que os jornalistas estão atentos, assim como as reações das jornalistas a mais esse ataque do presidente mostram que estamos solidárias. E reagiremos sim, jornalistas, mulheres e homens, na defesa do direito ao exercício profissional, da liberdade de imprensa e da democracia.
#LutaJornalista
#SindicalizaJornalista
[22/7/19]
Chamo de DIVERSIONISMO… Não sei quem arquitetou mas o presidente eleito está cumprindo à risca e TODOS estão caindo na conversa… PRINCIPALMENTE a mídia.