O Sindicato está estudando medidas jurídicas contra o abusivo banco de horas do jornal O Tempo. Um cálculo preliminar apontou mais de 8 mil horas extras feitas pelos jornalistas em apenas duas editorias. É flagrante o desrespeito à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
A situação é antiga. O levantamento feito pelo Sindicato é parcial e anterior à entrada em operação da Rádio Super. O lançamento da emissora agravou o problema. Mais de 90% dos jornalistas têm horas extras a receber. A empresa não paga as horas extras previstas na CCT e nem dá a compensação em folgas.
Considerando os baixos salários e a jornada excessiva, o trabalho nos jornais O Tempo, Super, Pampulha, portal O Tempo e Rádio Super é uma volta ao século XIX, quando os trabalhadores não tinham ainda conquistado a limitação da jornada de trabalho e o salário mínimo. Há jornalistas que estão trabalhando mais de 10 horas por dia, semana após semana, sem sequer o descanso semanal obrigatório.
Os trabalhadores não aceitam esta situação e estão dispostos a reagir. O Sindicato já está tomando providências na justiça para defender os jornalistas.
[12/9/17]
O sindicato deveria olhar a Rádio Inconfidência. A emissora tem usado estagiários de forma abusiva, ao invés de fazer um novo concurso público ou contratação por meio de terceirização a administração da Rádio tem suprido as vagas de jornalistas e radialistas com estagiários. Essa prática caracteriza (ou deveria) exercício ilegal da profissão, retira a vaga dos formados com estudantes com mão de obra com custos infinitamente inferior. A qualidade da emissora estatal despencou.
http://www.sjpmg.org.br/2017/09/radio-inconfidencia-assembleia-de-radialistas-e-jornalistas-na-proxima-segunda-189/
http://www.sjpmg.org.br/2017/09/questionario-sobre-rede-minas-e-radio-inconfidencia-esta-disponivel-na-internet/