PQN: Grupo português investe em novo jornal em BH

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Publicado no PQN, em 29/6/17. DA REDAÇÃO.

Para atender seus 2.230.000 habitantes, de acordo com dados do IBGE, a capital mineira ganhará em setembro um novo jornal diário. Segundo o grupo português que está investindo cerca de R$ 180 milhões no veículo, Belo Horizonte foi escolhida devido ao enfraquecimento dos jornais locais e a falta de credibilidade com que esses jornais vêm trabalhando nos últimos anos, além de estarem envolvidos com esquemas de corrupção e a grupos políticos.

O nome do jornal ainda é segredo, porém o editor português Gonçalo Barradas adianta que será um diário robusto, com todas as editorias e também com muitas novidades, principalmente para os leitores jovens, mulheres, GLBT e a terceira idade. O jornal valorizará os temas da cidade, especialmente a cultura, os negócios e as histórias de seu povo.

“Há mais de dois anos estamos observando o mercado desta bonita cidade e temos a certeza da boa escolha. Belo Horizonte está precisando de um jornal sério e que seus leitores acreditem no que estão lendo. A sociedade não quer reportagens em pílulas e sim, textos com qualidade, bem produzidos e que sejam bem apurados, o que tem faltado nos jornais diários que circulam na capital mineira ultimamente”, garante o editor português que vem se dividindo com os novos negócios na terra das alterosas.

Mas a grande novidade é o perfil dos profissionais do novo diário. Barradas garante que estão sendo contratados apenas jornalistas acima dos 40 anos, o que confere uma equipe de peso – com histórico profissional e conteúdo. Todos os 340 contratados estão assinando um termo de confidencialidade e sigilo e não podem transmitir nenhuma informação sobre o jornal. Muito menos o nome, circulação e data de estreia. A intenção é causar grande expectativa nos mercados profissional e publicitário, já que o jornal trará muitas novidades, principalmente com sua linha editorial mais positiva e “sem sangue”. Vamos investir em reportagens boas, aquilo que vem dando certo na cidade, afirma Barradas.

O investimento pomposo do grupo português, R$ 180 milhões, está entre a compra da sede e do moderno parque gráfico, contratação de profissionais e tecnologia. Assim como em Portugal, eles prometem oferecer novas tecnologias aliadas ao bom jornalismo, o que realmente anda faltando em terras tupiniquins.

[29/6/17]

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