Rádio e TV: patrões fazem nova proposta

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Em reunião de negociação com o Sindicato dos Jornalistas realizada nesta terça-feira 4/10, o sindicato das empresas de rádio e televisão apresentou uma nova proposta para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O Sindicato convocará assembleia da categoria para decidir se aprova ou não a proposta.

Pela proposta, os salários seriam reajustados em 6%, com pagamento retroativo à data-base, 1º de abril. As diferenças seriam pagas em até três parcelas, nas folhas de pagamento de outubro, novembro e dezembro.

Os pisos salariais seriam reajustados em 8%, passando a R$ 1.982,88 nas empresas de rádio e R$ 2.146,17 nas empresas de televisão.

Os patrões mantiveram a mesma proposta de abono, no valor de R$ 2.100, pago em duas parcelas, a primeira de R$ 1.000, no mês da assinatura da CCT, e a segunda de R$ 1.100, no mês seguinte.

O reembolso funeral seria reajustado em 7%, passando a R$ 1.281,57.

O reembolso creche passaria a R$ 235 (mais 6,66%), por filho, no mês da assinatura, e a R$ 245 (mais 4,25%) noventa dias depois, totalizando 11,2%, sem retroatividade.

O seguro de viagem passaria a R$ 5.935 (mais 7%) no mês da assinatura e a R$ 6.100 (mais 2,78%) noventa dias depois, totalizando 10%.

A proposta patronal foi feita mais de dois meses depois assembleia da categoria rejeitou a proposta anterior, de reajuste de 5% em todos os salários e 7% nos benefícios. A categoria reivindica a reposição da inflação da data-base, 1ª de abril, que foi de 9,91%.

Os patrões interromperam as negociações e só as retomaram depois que o Sindicato solicitou a mediação da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE).

Na reunião de hoje, os patrões afirmaram que não vão avançar mais e que esta será sua última proposta.

 

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